Os leões guardiões chineses, também chamados de Leões Fu (Foo), Leões de Buda. Acreditava-se que este animal tinha fortes poderes místicos de proteção, e, tradicionalmente, eram posicionados à frente de Palácios Imperiais Chineses, templos, tumbas imperiais, prédios governamentais, e das casas de oficiais do governo e homens ricos, desde a Dinastia Han (206 a.C. – 220 d.C.) até a queda do Império em 1911.
Os Leões Fu são sempre vistos em pares, sendo que o macho brinca com uma bola e a fêmea com um filhote.
Os leões são tradicionalmente esculpidos a partir de pedras decorativas, tais como mármore e granito, ou moldados em bronze ou ferro. Por causa do alto custo de tais materiais e do trabalho necessário para esculpi-los, o uso privado de leões guardiões imperiais restringia-se tradicionalmente apenas às famílias ricas e da elite. Em fato, um símbolo tradicional da riqueza e do status social de uma família era o assentamento de leões guardiões imperiais na frente da casa da família.
Os leões sempre aparecem em pares, com a fêmea à esquerda e o macho à direita. O leão macho mantém sua pata direita sobre uma bola, que representa a “Flor da Vida”. A fêmea é, em essência, idêntica, mas tem um único filhote abaixo de sua pata esquerda, representando o ciclo da vida. Simbolicamente, a fêmea Fu, protege aqueles que moram dentro da casa, enquanto o macho protege a própria estrutura da casa. Às vezes, a fêmea está com sua boca fechada, e o macho, com sua boca aberta, simbolizando, desse modo, a enunciação da palavra sagrada “om”. Na tradição japonesa, todavia, o macho está inalando, em representação da vida, enquanto a fêmea está expirando, em representação da morte.