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Bhumpa
Bhumpa – Implemento budista, vaso, usado para consagrar cerimônias e oferendas.
A Bhumpa, ou vaso ritual, é um importante item cerimonial usado para água abênçoada pelos seres iluminados. Acredita-se que esta água tem o poder de remover a negatividade e banir os espíritos malignos, e é respingada ou derramada para purificar pessoas, lugares ou objetos.
As Bhumpas são utilizados por meditadores, professores ou retirantes, em muitos tipos de cerimônias, desde elaborados rituais de purificação para novas casas, monumentos e locais sagrados, até simples bênçãos para discípulos destinados a purificá-los e protegê-los de forças prejudiciais.
Bhumpas também pode ser usado por praticantes para fazer oferendas de água. Neste caso a água nela contida é vista como o próprio nctar.
Buda
O termo “Buddha” refere-se ao ser que atingiu a iluminação e encontrou a liberdade do circulo de renascimento e morte através de sua própria sabedoria. Diz-se que há um buddha dentro de cada ser, como um diamante sem lapidação.
Buddha (Skt.; Tib. སངས་རྒྱས་, Sangyé, Wyl. sangs rgyas), geralmente se refere ao Buda Shakyamuni , o príncipe indiano Siddhartha Gautama, que alcançou a iluminação no século VI aC e que ensinou o caminho espiritual seguido por milhões em toda a Ásia, hoje conhecida como budismo.
Buda, no entanto, também tem um significado muito mais profundo. Significa alguém que tenha despertado completamente a ignorância e aberto o seu vasto potencial de sabedoria.
Um buddha é aquele que trouxe um final ao sofrimento e à frustração e descobriu uma felicidade e paz duradoura e imortal.
O termo tibetano para Buda, སངས་ རྒྱས་, Sangyé , é explicado da seguinte maneira:
- སངས་, Sang significa “despertar” do sono da ignorância e “purificar” a escuridão de obscurecimentos emocionais e obscurimentos cognitivos.
- རྒྱས་ , Gyé significa “abrir”, como uma flor de lótus florescente, para tudo o que é cognoscível e “desenvolver” a sabedoria da onisciência – o conhecimento da verdadeira natureza das coisas, tal como elas são, e o conhecimento de todas as coisas em sua multiplicidade.
Os Budas também são descritos em termos de Kayas e de Sabedorias.
Buddha
O termo “Buddha” refere-se ao ser que atingiu a iluminação e encontrou a liberdade do circulo de renascimento e morte através de sua própria sabedoria. Diz-se que há um buddha dentro de cada ser, como um diamante sem lapidação.
Menla
Buda da Medicina – Sangye Menla
Uma das características do budismo tibetano é o uso de mantras, visualizações e deidades como instrumentos para tornar a mente serena e, assim, permitir que suas qualidades inatas se manifestem.
“Esses instrumentos podem ajudar tanto num nível mais concreto, com a remoção de obstáculos externos, quanto num nível mais sutil, com a remoção dos obscurecimentos que encobrem a verdadeira natureza da mente. Esta prisão mental aos processos inconscientes bem como a impossibilidade de dirigir a vontade e controlar a saúde e os fluxos de energia no corpo são a nossa situação atual. Através da prática do Buda da Medicina, essa prisão e nossas emoções negativas que são a causa do nosso sofrimento podem ser purificadas, oferecendo a cura no sentido mais amplo, não apenas no sentido físico mas lembrando sempre da interdependência do corpo e mente, permitindo a pacificação dos conflitos, a culminância de todos os caminhos: “O Absoluto”!
Ver Mantra do Buda da Medicina
Buda da Medicina
Buda da Medicina
Tibetan: Sangye Menla སངས་རྒྱས་སྨན་བླ།
Uma das características do budismo tibetano é o uso de mantras, visualizações e deidades como instrumentos para tornar a mente serena e, assim, permitir que suas qualidades inatas se manifestem.
“Esses instrumentos podem ajudar tanto num nível mais concreto, com a remoção de obstáculos externos, quanto num nível mais sutil, com a remoção dos obscurecimentos que encobrem a verdadeira natureza da mente. Esta prisão mental aos processos inconscientes bem como a impossibilidade de dirigir a vontade e controlar a saúde e os fluxos de energia no corpo são a nossa situação atual. Através da prática do Buda da Medicina, essa prisão e nossas emoções negativas que são a causa do nosso sofrimento podem ser purificadas, oferecendo a cura no sentido mais amplo, não apenas no sentido físico mas lembrando sempre da interdependência do corpo e mente, permitindo a pacificação dos conflitos, a culminância de todos os caminhos: “O Absoluto”!
Bandeira de Oração
Preces ao vento – O vento e água que tocam as bandeiras as preces, recebem as bênção e desejos auspiciosos nelas contidos, e ao trilharem em seu ciclo natural, tocam em todos os seres, visíveis ou não, trazendo a eles bem-aventurança e bem-estar.
O local onde as bandeiras de oração são erguidas fica magnetizado pela interdependência com a energia positiva das preces, e é pacificado e o seres do local são curados e prosperam.
Quem ergue as bandeiras de oração gera incontável mérito, que deve ser dedicado ao benefício de todos os seres, ou pode ser oferecido com um gesto de compaixão em benefício de uma pessoa escolhida.
DIAS AUSPICIOSOS
Dias auspiciosos para pendurar bandeiras de oração em: o 7º e 15º dia do quarto mês lunar chamado ‘Saga Dawa’ é um mês particularmente auspicioso para a prática do Dharma. O 4º dia do sexto mês, bem como o 15º dia do nono mês. Esses dias estão conectados com a vida e os ensinamentos de Buda.
Em breve atualizaremos as datas no calendário gregoriano.
De toda forma, você pode pendurar as bandeiras em qualquer dia, desde que não nos dias relacionados abaixo, de acordo com a cultura tibetana.
DIAS NÃO AUSPICIOSOS PARA ERGUER AS BANDEIRAS DE ORAÇÃO
As bandeiras hasteadas em dias astrologicamente não auspiciosos trarão obstáculos constantes em vez de bem-estar. Enquanto as bandeiras durarem, aparecerão condições desfavoráveis.
April: 11, 27
May: 8, 20, 23
June: 15, 30
July: 12, 27
Aug: 7, 22
Sep: 3, 15, 29
Oct: 12, 26
Nov: 7, 21
Dec: 4, 18, 30
Jan (2021): 11, 26
No entanto, é bom lembrar que, de acordo com Sua Santidade o Dalai Lama e muitos outros grandes lamas, o dia em que penduramos bandeiras de oração é muito menos importante do que a motivação que temos ao fazê-lo. O mais importante é ter intenções puras e expressar bons desejos.
De acordo com a astrologia, alguns dias são tidos como melhores para cada signo:
Cobra = terça e sexta-feira.
Cavalo = terça e sexta-feira.
Ovelha = sexta e segunda.
Macaco = sexta e quinta.
Galo = sexta e quinta.
Cachorro = segunda e quarta-feira.
Porco = quarta e terça.
Rato = quarta e terça.
Boi = sábado e quarta-feira.
Tigre = quinta e sábado.
Coelho = quinta e sábado.
Dragão = domingo e quarta-feira.
Avalokiteshvara
Cherenzig de 1000 Braços – União de Sabedoria e Meios Hábeis
Avalokiteshvara (Tibetan: སྤྱན་རས་གཟིགས་), também conhecido como Cherenzig no Tibet, é representado com 11 cabeças e 1000 braços. Cada uma das mãos tem um olho no centro da palma que simboliza a união da sabedoria (olhos) e dos meios hábeis (mãos).
5 Cores
As cinco cores, segundo o budismo tibetano representam: azul (espaço, céu), branco (ar, núvens), vermelho (fogo), verde (água, natureza) e amarelo (terra).
Buda da Compaixão
Cherenzig, ou Buda da Compaixão, é a manifestação da compaixão universal de todos os seres iluminados. Suas duas primeiras mãos seguram uma jóia – Cintamani – a jóia que realiza todos os desejos, simbolizando sua própria iluminação; sua segunda mão esquerda segura a uma flor de lótus branca, simbolizando sua completa pureza de corpo, fala e mente; e sua segunda mão direita segura um mala de cristal, simbolizando que ele pode libertar todos os seres vivos do samsara.
Ele fez o voto de liberar a todos os seres do ciclo samsárico de nascimento e morte.
Ver Mantra da Compaixão.
Chenrezig
Avalokiteshvara (Skt. Avalokiteśvara; Tib. སྤྱན་རས་གཟིགས་, Chenrezik; Wyl. spyan ras gzigs or spyan ras gzigs dbang phyug).
Chenrezig, ou Buda da Compaixão, é a manifestação da compaixão universal de todos os seres iluminados. Suas duas primeiras mãos seguram uma jóia – Cintamani – a jóia que realiza todos os desejos, simbolizando sua própria iluminação; sua segunda mão esquerda segura a uma flor de lótus branca, simbolizando sua completa pureza de corpo, fala e mente; e sua segunda mão direita segura um mala de cristal, simbolizando que ele pode libertar todos os seres vivos do samsara.
Ele fez o voto de liberar a todos os seres do ciclo samsárico de nascimento e morte.
Ver mantra da compaixão.