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Dorje Duplo
O Dorje Duplo é o símbolo da realização súbita e infalível. É um símbolo de harmonia, imutabilidade e sabedoria – meios hábeis e compaixão. As cinco partes representam a potência da união dos cinco elementos. Este amuleto tem o poder de destruir a negatividade e despertando o estado iluminado da mente.
Dorje
O Dorje simboliza o poder espiritual que é livre de emoções contraditórias. A clareza e pureza do diamante são as qualidades do perfeitas mestre. O Dorje representa o caminho de compaixão expressado através dos meios hábeis.
Sankha
A concha sagrada – símbolo da proclamação destemida dos ensinamentos do Buda – é também simbólico da chamada para despertar outros.
Um dos oito símbolos auspiciosos utilizados na cerimônia budista, a concha também pode ser vista como representando dharma Buda irradiando a partir de um pointo em todas as direções. Ela representa a “fala direita”, que não tem medo da verdade, e às vezes é inscrito ou entalhadas na garganta de estátuas de Buda, de pé por sua voz ressonante e o som sagrado da OM. A concha também aparece na sola dos pés da estátua, e sobre as palmas das mãos, a testa, e no peito.
Dungkar
A concha sagrada – símbolo da proclamação destemida dos ensinamentos do Buda – é também simbólico da chamada para despertar outros.
Um dos oito símbolos auspiciosos utilizados na cerimônia budista, a concha também pode ser vista como representando dharma Buda irradiando a partir de um pointo em todas as direções. Ela representa a “fala direita”, que não tem medo da verdade, e às vezes é inscrito ou entalhadas na garganta de estátuas de Buda, de pé por sua voz ressonante e o som sagrado da OM. A concha também aparece na sola dos pés da estátua, e sobre as palmas das mãos, a testa, e no peito.
Concha
A concha sagrada – símbolo da proclamação destemida dos ensinamentos do Buda – é também simbólico da chamada para o despertar.
Concha, concha branca ou dugkar (Skt. shankha; Wyl. dung dkar, Tib. dungkar) — uma grande concha branca era usada nas cerimônias religiosas Indianas, e portanto, também foi adotada nos rituais budistas. Usualmente ela é tocada em pares, de forma que os músicos a sopram alternadamente para tomar fôlego, garantindo a continuidade do som.
Das quatro atividades ilumidades, a concha está relacionada com a pacificação.
Um dos oito símbolos auspiciosos utilizados na cerimônia budista, a concha também pode ser vista como representando dharma Buda irradiando a partir de um pointo em todas as direções. Ela representa a “fala direita”, que não tem medo da verdade, e às vezes é inscrito ou entalhadas na garganta de estátuas de Buda, de pé por sua voz ressonante e o som sagrado da OM. A concha também aparece na sola dos pés da estátua, e sobre as palmas das mãos, a testa, e no peito.
Referência:
http://www.rigpawiki.org/index.php?title=Conch
A Concha, concha branca ou dungkar (Skt. Shankha ; Tib དུང་ དཀར་,. Dungkar , Wyl. dung dkar ) – uma grande concha branca utilizada em cerimônias religiosas hindus e também na guerra, e foi adotada nos rituais budistas tântricos . Normalmente, um toca em par, em que os músicos se alternam em respirar, para garantir a continuidade do som.
Das quatro atividades iluminadas , a concha está relacionada à pacificação.
Joias do Dharma
Cintamani – A Jóia que Realiza Todos os Desejos
Cintamani é a Jóia que Realiza Todos os Desejos, esparramando bênçãos em todas as direções. Sua manifestação, em essência, é o próprio Buddha e seus ensinamentos. É o emblema que , enquanto manifesta todo o tipo de prosperidade material, beleza e alimento, remove o sofrimento e doença.
Cintamani
Cintamani – A Jóia que Realiza Todos os Desejos
Cintamani (Tibetan: ཡིད་བཞིན་ནོར་བུ, Wylie: yid bzhin norbu) é a “Jóia que Realiza Todos os Desejos”, esparramando bênçãos em todas as direções. Sua manifestação, em essência, é o próprio Buddha e seus ensinamentos. É o emblema que , enquanto manifesta todo o tipo de prosperidade material, beleza e alimento, remove o sofrimento e doença.
Cinco Cores
As cinco cores, segundo o budismo tibetano representam: azul (espaço, céu), branco (ar, núvens), vermelho (fogo), verde (água, natureza) e amarelo (terra).
Veja mais em Cores na cultura tibetana.
Mala de Cristal
Cherenzig, ou Buda da Compaixão, é a manifestação da compaixão universal de todos os seres iluminados. Suas duas primeiras mãos seguram uma jóia – Cintamani – a jóia que realiza todos os desejos, simbolizando sua própria iluminação; sua segunda mão esquerda segura a uma flor de lótus branca, simbolizando sua completa pureza de corpo, fala e mente; e sua segunda mão direita segura um mala de cristal, simbolizando que ele pode libertar todos os seres vivos do samsara.
Ele fez o voto de liberar a todos os seres do ciclo sansárico de nascimento e morte.
Para fazer a acumulação do mantra da compaixão, OM MANI PADME HUNG, é aconselhável usar um mala de cristal.
Chagdud Rinpoche
Chagdud Rinpoche, (Tib. ལྕགས་མདུད་སྤྲུལ་སྐུ་, Wyl. lcags mdud sprul sku) (1930-2002), Padma Gargyi Wangchuk, nasceu no Tibete em 1930. Sua mãe, Dawa Drolma, era uma famosa lama e delog, pessoa que tinha morrido, viajado pelos reinos de samsara e terra pura e voltado à vida — no caso dela, cinco dias depois. Aos dois anos, o menino foi reconhecido como tulku, ou reencarnação, do abade de Chagdud Gonpa, Gyalwa Chokyang — 15º de uma linhagem de grandes mestres e descobridores de tesouros do Darma, indianos e tibetanos.
Seu ensinamento enfatiza a necessidade de integrar visão, meditação e ação. Ele estabeleceu um programa de treinamento no qual os alunos praticam o Darma tanto em meditação formal como na vida diária. Os ensinamentos dzogchen ou ati ioga, são os mais profundos, libertadores e diretos de toda a tradição tibetana. Neste contexto, Rinpoche apresenta inicialmente as práticas de nondro que, concluídas, habilitam a um programa de ensinamentos e transmissão completa através de retiros e meditações. Tendo sempre dzogchen como panorama de fundo, Rinpoche dá muitos outros ensinamentos, incluindo maha ioga. Sua vinda ao Brasil pode ser comparada à de Padmasambava ao Tibete.
Conectado com as quatro linhagens do budismo — seu pai e seu padrasto foram lamas gelugpa, a mãe era da família Sakia, e ele foi treinado nas tradições kaguiu e ningma — completou dois retiros de três anos e estudou com mais de 40 lamas, inclusive grandes mestres como Sechen Kongtrul, Khanpo Dorje, Tulku Arig, Tromge Trungpa, Dudjom Rinpoche e Dilgo Khyentse Rinpoche.
Fugindo do Tibete ocupado pelos chineses em 1959, Chagdud Rinpoche passou 20 anos na Índia e no Nepal, servindo a comunidade de refugiados como lama, médico e artista.
Sua Eminência Chagdud Tulku Rinpoche só foi para os Estados Unidos em outubro de 1979, a convite de sua esposa, Jane Tromge, e um grupo de outros americanos. Ensinou na Califórnia e no Oregon. Instado por seus alunos, aceitou ficar no país se estes prometessem aplicar com diligência seus ensinamentos. Em 16 anos, o mestre revelou lenta e metodicamente todos os ensinamentos vajraiana, até o mais alto, o dzogchen, a grande perfeição. Agora, com alguns de seus primeiros discípulos, ele vem instalar-se no Chagdud Gonpa Brasil, em Três Coroas, RS. Outros centros da Fundação se encontram na Suíça, no Canadá, nos EUA, e em São Paulo e Belo Horizonte.
A capacidade de Chagdud Rinpoche de desabrochar no Oeste não se deve apenas ao seu grande conhecimento, sua iluminação, sua compaixão e seu humor, mas ao fato de ele ser um homem do renascimento. Artista, poeta, mestre das artes rituais e de canto, famoso pela sua voz extraordinária, autor de obras de arte importantes no Ocidente, como uma estátua de cimento de Padmasambava de sete metros de altura, ele toca o coração de seus discípulos pela compaixão e pela firmeza com que insiste na prática de seus ensinamentos. Seu livro Portões da Prática Budista, que acaba de ser publicado em português (Editora Paramita) termina com um conselho:
“As pessoas dão muitas razões para não praticar. Algumas dizem que não acreditam nos ensinamentos, outras que não estão preparadas ou não são capazes. Mas é um engano. Acreditando ou não em samsara, é aqui que estamos. Acreditando em carma ou não, nós o criamos. Acreditando ou não nos venenos da mente, eles estão lá. De que serve não acreditar nos remédios? Estando nós prontos ou não para praticar, a morte e a doença não esperarão. Por que não preparar? Por que não desenvolver a capacidade de ajudar a nós mesmos e aos outros? Estamos prontos para beber veneno, mas não para tomar remédio.
Não meditar, depois de recebermos os ensinamentos, é como comprar nossas comidas preferidas, arranjá-las com muito gosto na cozinha e não comer. Morreremos de fome. Meditar é como comer: nossa despensa está cheia e nós partilhamos aquilo que juntamos.
“Em vez de dizer, Hoje não tenho tempo, meditarei amanhã; esta semana não tenho tempo, vou deixar para a semana que vem; este ano estou ocupado, faço no ano próximo, precisamos sentir a urgência de fazer nossa prática agora, não apenas hoje, não dentro de uma hora, mas neste exato momento.”
Quando as pessoas dizem que é muito difícil praticar devido às famílias, filhos pequenos, trabalho, agitação, ruído, falta de dinheiro, problemas de saúde, ele diz, “Se isso perturba tanto, imagine a proximidade da morte e o bardo. Use essas dificuldades como estímulo para superar samsara de vez, atingir a felicidade que não flutua e trazer real benefício a todos os seres”. Seus ensinamentos são para todos.
Chagdud Tulku Rinpoche faleceu na madrugada de 17 de novembro de 2002, dando ensinamentos sobre como morrer… “A morte espera por todos nós, quer estejamos preparados ou não, quer escolhamos pensar sobre ela ou não”.
Sua Eminência Chagdud Rinpoche foi um mestre de rituais, especialmente daqueles associados a Tara Vermelha e a Vajrakilaia, bem como um meditador de Dzogtchen. Ainda hoje ele é reconhecido pela qualidade de sua voz, demonstrada em gravações de Rinpoche cantando o tchöd de T’roma e o Rigdzin Dupa. Um dos primeiros lamas a residir nos Estados Unidos, ele mais tarde viria a se mudar para o Brasil e construir o primeiro templo tibetano tradicional na América do Sul. A ênfase dos seus ensinamentos sobre a motivação pura na prática espiritual, e em todas as atividades, inspirou milhares de praticantes.
Chagdud Rinpoche ensinou pela primeira vez no Brasil em 1991, onde ficou impressionado com a fé natural e o interesse dos brasileiros pelo Darma. Mudou-se para este país em 1995 e, durante os sete anos seguintes, até o seu parinirvana em novembro de 2002, estabeleceu mais de vinte centros no Brasil, Uruguai e Chile. Construiu o primeiro templo tibetano tradicional no Khadro Ling, a sede do Chagdud Gonpa Brasil, no estado do Rio Grande do Sul, supervisionou o trabalho de tradução das sadanas e livros em português, e esculpiu numerosas estátuas, incluindo duas de grandes proporções de Guru Rinpoche e do Buda Akshobia.
Três dias antes de morrer, Chagdud Rinpoche completou uma estátua em tamanho natural do Buda Amitaba, que agora está no topo de um Zangdog Palri no Khadro Ling. Chagdud Rinpoche estava planejando o Zangdog Palri na época de seu parinirvana e desde 2002 este projeto tem sido levado adiante por seus alunos sob a direção de Dzongsar Khyentse Rinpoche, Jigme Tromge Rinpoche e Lama Rigdzin Samdrup.