Documentos
Pema Gyalpo
Guru Pema Gyalpo (Skt. Padmaraja; གུ་རུ་པདྨ་རྒྱལ་པོ་, Wyl. gu ru pad+ma rgyal po; ‘Rei Lótus’) — uma das Oito Manifestações de Guru Rinpoche. Nesta visualização, Guru Rinpoche é descrito como um príncipe jovem, sua perna esquerda está dobrada e a perna direita flexionada, seu pé descansa sobre um lótus recentemente aberto, com sua mão direita mão esquerda ele segura um espelho (melong).
Do livro “A Great Treasure of Blessings”, pages 29–30:
Guru Rinpoche remained in Oddiyana for thirteen years to teach, as a result of which the king, queen and many others attained realization and the rainbow body. Then he was known as Pema Gyalpo, ‘The Lotus King’.
Loden Chokse
Guru Loden Chokse (Tib. གུ་རུ་བློ་ལྡན་མཆོག་སྲེད་, Wyl. gu ru blo ldan mchog sred; “O Sábio apanhador do sublime”) – uma das oito Manifestações de Guru Rinpoche.
Do livro “A Great Treasure of Blessings’, page 28:
Guru Rinpoche would master a teaching the first time he encountered it, and experienced visions of deities without needing to practise. Attaining the first vidyadhara level, the stage of ‘the vidyadhara level of maturation’ or ‘vidyadhara with karmic residue’, he was known as Loden Choksé, ‘Wise Seeker of the Sublime’.
Guru Rinpoche dominava cada ensinamento na primeira vez em que o encontrava e experimentava visões de deidades sem necessidade de praticar. Alcançando o primeiro nível de vidyadhara, o estágio do “nível de maturação vidyadhara” ou “vidyadhara com resíduo cármico”.
Padmasambhava
Guru Padmasambhava (Skt.; Tib. གུ་རུ་པདྨ་འབྱུང་གནས་, Wyl. gu ru pad+ma ‘byung gnas), uma das Oito Manifestações de Guru Rinpoche.
O nome Padmasambhava também é comunmente atribuido iconograficamente a todos os aspectos de Guru Rinpoche.
Nesta visualização, Guru Padmasambhava é descrito como um pandita usando robes monásticos, segurnado uma kapala em sua mão direita e executando o mudra vitarka en sua mão esquerda.
From the heart of Buddha Amitabha, light rays radiated into the bud of a lotus on Danakosha lake.
Upon its ripening, appeared an amazing child, adorned with the major and minor marks sitting atop a thousand petaled lotus
Glorious Guru Padmasambhava, please protect and guide me until I attain complete enlightenment.
Inseparable from the Primordial Buddha Samantabhadra, the all-pervading Lord of the three jewels of
Buddha, Dharma and Sangha,
and master of the three roots of
lama, yidam, and dakini,
the glorious Guru Padmasambhava should be definitively understood as being the essence of Buddha Amitabha.
In order to propagate and spread the teachings of the Dharma in general, and particularly the secret mantra and Dzogchen teachings, he appears to every being of the three thousand billion world systems in a form to benefit them according to their personal karmic vision.
In this way Guru Padmasambhava has countless unimaginable biographies, one biography for each being.
Although that is the definitive biography of Guru Padmasambhava, the historical figure Guru Padmasambhava’s life-story as known to the common disciples is as follows.
When the time for Guru Rinpoche to liberate the beings of this world approached, on the tenth day of the sixth month of the Monkey year, he appeared miraculously in the blossom of a lotus in the lake called “Ocean of Milk” in South West Odiyana, which is also known as Lake Danakosha located on the Afghanistan-Pakistan frontier.
Nyima Ozer
Guru Nyima Özer (Tib. གུ་རུ་ཉི་མ་འོད་ཟེར་, Wyl. gu ru nyi ma ‘od zer; Eng. ‘Raios de Sol’) — uma das Oito Manifestações de Guru Rinpoche.
Do livro “A Great Treasure of Blessings”, page 30:
Guru Rinpoche manifested as a number of great siddhas, such as Saroruha — the master who revealed the Hevajra Tantra—as well as Saraha, Dombiheruka, Virupa, and Krishnacharin. Guru Nyima Odzer is associated with mystical experiences and spiritual realization. He travelled widely visiting the eight great charnel grounds, the 32 major power places, wilderness areas and even cities. Guru ‘Sun Ray’ discovers the secrets of the inner structure of the body-mind through direct knowledge of the winds, drops and channels (rLung, Thig-le, rTsa) which ripens together with the awakening of primordial wisdom. All experience is reflected in these three dynamic elements.
In charnel grounds like Kuladzokpa, ‘Perfected in Body’, he taught the secret mantra to dakinis and made outer and inner spirits into protectors of the Dharma. He was then known as Nyima Özer, ‘Rays of the Sun’.
Shakya Senge
Guru Shakya Senge (Tib. གུ་རུ་ཤཱཀྱ་སེང་གེ་, Wyl. gu ru shAkya seng ge; Eng. ‘Leão dos Shakyas’) — uma das Oito Manifestações de Guru Rinpoche. Nesta forma, ele é descruto como um Buddha, com hábitos monásticos, segurando uma tigela de mendicância na mão esqueda, e na mão direita, um vajra.
Do livro “A Great Treasure of Blessings”, pages 27–28:
At ‘the Vajra Seat’ in Bodhgaya, Guru Rinpoche displayed miracles, acknowledging he was a self-manifested buddha. Although he was a fully enlightened buddha, he appeared as a nirmanakaya manifestation to tame and teach beings in this age, and so for their benefit he acted as if receiving teachings, accomplishing the practice and passing through the various stages of spiritual realization, one by one. Some accounts tell how in Vajrasana, he was ordained by the Buddha’s closest disciple, Ananda. Others say he took ordination from Prabhahasti in Zahor and was given the name Shakya Sengé, ‘Lion of the Shakyas’.
Tsokye Dorje
Guru Tsokye Dorje (Skt. Saroruhavajra; Tib. གུ་རུ་མཚོ་སྐྱེས་རྡོ་རྗེ་; Wyl. gu ru mtsho skyes rdo rje; ‘O Vajra nacido do Lótus’, Pema Jungne) — uma das Oito Manifestações de Guru Rinpoche.
Uma das características desta forma pacífica de Guru Rinpoche é sua visualização segurando um vajra em seu coração.
Do livro “A Great Treasure of Blessings”, pages 25–26:
-
In the north-western part of the land of Oddiyana, on an island in the lake of Dhanakosha, the blessings of all the buddhas took shape in the form of a multi-coloured lotus flower. Moved with compassion at the suffering of sentient beings, the Buddha Amitabha sent out from his heart a golden vajra, marked with the syllable SRIH, which descended into the lotus blossom. It transformed into an exquisitely beautiful eight-year old child.
-
As Guru Rinpoche was born within the lotus flower upon the waters of the lake, the dakinis called out to him from their hearts, and their call spontaneously became the Vajra Guru mantra. So this mantra is his heart mantra, his life core, his heart essence, and to recite it is to invoke his very being. He is known as Tsokye Dorje, ‘Lake-born Vajra’.
8 Emanações de Guru Rinpoche
Guru Rinpoche é um ser altamente realizado que manifestou-se, durante sua vida, em muitas formas milagrosas para beneficiar os seres e o mundo em suas diversas formas e capacidades de compreenção.
Também, no livro Pema Kathang, um tesoude de Orgyen Lingpa, cada uma das emanações correspondem a uma das oito direções.
Isto é celebrado, em especial, no Tibete, Sikkim e Butão com a direções a dança de Guru Tshengye (Tib. གུ་རུ་མཚན་བརྒྱད་, guru tsen gyé), onde yogues mascarados reverenciam cada emanação:
1. Guru Tshokye Dorji (nascimento) (Tib. གུ་རུ་མཚོ་སྐྱེས་རྡོ་རྗེ་, Wyl. gu ru mtsho skyes rdo rje): “O Vajra que nasceu do lago”, quando Guru Rinpoche milagrosamente nasceu do lago Dhanakosha e tornou-se filho do rei Indra Bodhi, esse era o nome pelo qual Guru Rinpoche era conhecido.
2. Guru Shakya Singye (ordination) (Tib. གུ་རུ་ཤཱཀྱ་སེང་གེ་, Wyl. gu ru shAkya seng ge): quando Guru Rinpoche deixou o Prazeres do palácio para buscar o caminho do Dharma na caverna de Maratika, ele era conhecido por esse nome.
3. Guru Loden Chogsed (mestre dos ensinamentos) (Tib. གུ་རུ་བློ་ལྡན་མཆོག་སྲེད་, Wyl. gu ru blo ldan mchog sred): quando Guru Rinpoche obteve o domínio de todas as instruções dos Sutras e Tantras nos lugares sagrados da Índia, ele era conhecido por isso nome.
4. Guru Padmasambhava (estabelecendo o budhismo no Tibet) (Tib. གུ་རུ་པདྨ་འབྱུང་གནས་, Guru Pema Jungné, Wyl. gu ru pad+ma ‘byung gnas): quando Guru Rinpoche tomou para sí a consorte Lhacham Mandarava, seu pai, o rei de Zahor se ofendeu e incendiou-o. No entanto, o fogo milagrosamente transformou-se em um lago de Lotus. Devido a esta façanha, Guru Rinpoche era conhecido Por este nome.
5. Guru Pema Gyalpo (reinado) (Tib. གུ་རུ་པདྨ་རྒྱལ་པོ་, gu ru padma rgyal po): quando Guru Rinpoche retornou oara o domínio de Ogyen, os ministros do mal tentaram
matá-lo juntament com seus pais. No entanto, eles foram errotados e posteriormente convertidos ao budismo. Guru Rinpoche era conhecido por esse nome como uma marca de sua realização por esse feito.
6. Guru Nima Oezer (subjugando espíritos demoníacos) ( Tib. གུ་རུ་ཉི་མ་འོད་ཟེར་, Wyl. gu ru nyi ma ‘od zer): quando Guru Rinpoche perambulou através dos oito grandes campos de cremação, incluindo o lendário Sewa Tshal, dando ensinamentos a Dakinis e domesticando as forças do mal, ele era conhecido por esse nome.
7. Guru Singye Dradrog (subjugando obstáculos ao dharma), Tib. གུ་རུ་སེང་གེ་སྒྲ་སྒྲོག་, Wyl. gu ru seng ge sgra sgrog: quando Guru Rinpoche prevaleceu sobre forças opostas ao Dharma no “Centro do mundo”, Bodh Gaya, realizando Feitos milagrosos, ele era conhecido por esse nome.
8. Guru Dorje Drolo (encondendo therma, (atando espíritos sob juramento), Tib. གུ་རུ་རྡོ་རྗེ་གྲོ་ལོད་, Wyl. gu ru rdo rje gro lod): quando Guru Rinpoche voou nas costas de uma tigresa de Singye Dzong, em Kurtoe, para Tagtshang, em Paro, escondendo objetos sagrados e prevalecendo sobre as forças do mal, ele era conhecido por esse nome.
Oito Direções
No livro Pema Kathang, um tesouro revelado por Orgyen Lingpa cap 19, as 8 manifestações de Guru Rinpoche correspondem as 8 direções:
- Guru Shakya Senge (east)
- Guru Pema Gyalpo (south)
- Guru Padmasambhava (west)
- Guru Dorje Drolo (north)
- Guru Nyima Ozer (southeast)
- Guru Padmakara (southwest)
- Guru Senge Dradrok (northwest)
- Guru Loden Chokse (northeast)
Ver Monte Meru.
Lama Dance
Dança da Máscaras, ou Lama Dance (dança dos Lamas), são normalmente realizadas nos rituais tibetanos chamados Druptchen, como parte dos rituais ou comemoração de datas sagradas.
Essas danças não são apenas atuações teatrais desempenhos da mais alta ordem, mas elas também têm significativas conotações espirituais e culturais.
Para os espectadores leigos cujas percepções são obscurecidas por ilusões, observando os bailarinos de máscaras realizarem seus papéis como manifestações simbólicas de seres superiores e deidades, estas danças permite que eles apreciem os valores dos seres sublimes a e encoraja-os a reverencias estas deidades.
É por isso que as danças de máscara são parte integrante da identidade cultural tibetana. Essas danças são a dramatização dos ensinamentos dos mestres espirituais iluminados em benefício de seres senscientes dos três reinos.
É dito que esas danças tem o poder para libertar seres que estão apenas observando-as.
Portanto, das seis formas de liberação, as danças das máscaras são consideradas como “a que libera pelo olhar”.
A dança de máscara foi introduzida pela primeira vez por Padmasambhava, Guru Rinpoche, no século VIII, quando ele veio para Bumthang, a convite de Sendha Gyalpo, o Rei de Chagkhar, para subjugar Shelging Karpo,a divindade local.
Guru Rinpoche subjugou Shelged Karpo usado danças milagrosas realizadas por suas manifestações.
No meio do século 15, o revelador do tesouros, Pema Lingpa apresentou um novo conjunto de d anças sagrada, o Peling Ging-Sum (as três danças do ging, ou emanações de Guru Rinpoche, na tradição de Pema Lingpa) compreendendo Jug Ging (dança segurando uma vara de madeira), Dri Ging (dança segurando a espada) e Nga Ging (dança segurando o tambor).
No século 17, Zhabdrung Ngawang Namgyal introduziu danças de máscara com características da linhagem Drukpa, como a dança de Mahakala que é realizado durante os festivais anuais dedicados à divindade.
Gestos físicos: como forma de arte, a dança pode parecer semelhante a qualquer outra arte de um espectáculo, mas a as máscaras de monges tibetanos não só proporcionam alegria e felicidade, mas também permitem que os espectadores adquiram mérito espiritual e liberação dos problemas mundanos. Os mudras e os gestos são simbólicos das nove habilidades de dança, oito manifestações divinas de paz e deidades iradas, que relembram as pessoas de seus deveres e obrigações morais e espirituais.
De acordo com a tradição tibetana, familiarizar-se com as faces das máscaras é benéfico para reconhecer o estado do bardo.
Visualização: um dançarino de máscara deve visualizar que seu corpo é o uma deidade enquanto executa a dança.
Ele deve visualizar sua fala como o som de mantras que o tornam poderoso, o suficiente para dissipar obstáculos no caminho da iluminação.
Ele vusualizar sua mente como o repositório dos três tipos de meditação (incorporando a concentração correta, atenção correta e visão correta) e os quatro estados sublimes (bondade amorosa, compaixão, alegria simpática e equanimidade).
Significado: no nível mundano, a esta dança entrete as pessoas e, ao mesmo tempo, reafirmar a devoção e compromisso dos seres humanos para seguir suas vidas moralmente, saudáveis e honestas.
No nível último, elas servem como meios para a liberação do mundo de todos os sofrimentos e a obtenção da iluminação.
Quatro Dignidades
Tag Seng Chung Druk, As Quatro Dignidades – Estes quatro animais poderosos e auspiciosos: o Garuda, o Dragão do Céu, o Leão de Neve e o Tigre são vistos nos cantos de muitas bandeiras de oração tibetanas – muitas vezes acompanhando o Cavalo do Vento. Eles representam as qualidades e as atitudes desenvolvidas necessariamente no caminho espiritual para o iluminação. São qualidades como consciência, visão vasta, confiança, alegria, humildade e poder.
- O Tigre significa confiança, dignidade, disciplina e modéstia. O animal está relaxado, mas pode ficar furioso quando a situação exige. O animal representa o vigor. Guru Rinpoche trouxe o budismo para o Butão há centenas de anos, andando na traseira de uma tigresa voadora. Assim, este animal poderoso permanece um símbolo de grande reverência.
- O Leão de Neve (Sengge) representa vitalidade, dignidade e pureza. Seu corpo e mente representam a vibrante energia de Deus e uma sensação natural de prazer.
- Garuda representa o destemor e o poder. Acredita-se que o pássaro mítico seja o rei dos pássaros. Acredita-se que sua imagem evite a doença e muitos dos feitiços malignos lançados pelos Nagas ou pelas divindades locais.
- O dragão simboliza elegância, generosidade, calma e conquistas. O rugir do Dragão no céu, acredita-se que abra nossos olhos e desperte nossa mente para todos os delírios do mundo. O Dragão é indestrutível e enérgico, e mantém em suas mãos gemas preciosas, cintamani, que representam riqueza, prosperidade e perfeição.