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Citrino
No nível externo, a tonalidade amarela do citrino corresponde à família Ratna Buddha e é considerada uma fonte de riqueza, sucesso e prosperidade. Por esta razão, os cristais de citrino estão associados à atividade enriquecedora.
Diz-se que o citrino está fortemente conectado ao chakra do umbigo e sua correspondente sensação de estabilidade e equanimidade.
Na cultura tibetana a palavra prosperidade tem um significada mais amplo. As práticas de incrementação referem-se a crescer:
- no sentido mundano, dinheiro e posses
- o crescimento espiritual – sabedoria
- causas e condições positivas
Shingnya
As sementes Mucunã são usadas em quase todas as tradições religiosas do mundo, mas na cultura budista tibetana são chamadas de Shingnya (tib. ཤིང་ཉ།). São também conhecidas como Tambor Zen, Muyu (China), Moktak (Coreia), Sea Beans, WoodFish Drum ou Mokugyo (Japão).
É dito que o som que as bolinhas fazem ao bater-mos elas é o “som que mantém alerta”, porque desperta a mente para sua natureza real – o tambor cria uma sensação de alerta que impede os meditadores de cair no sono, mas relaxados, em um estado consciente. O simbolismo do peixe é a vigília – os olhos sempre abertos. Os peixes também são símbolos de riqueza e abundância – não necessariamente dinheiro, mas igualmente a ideia de realizações abundantes na prática meditativa.
Há uma lenda taoísta que conta da aspiração de um monge, que queria trazer os ensinamentos do Buda da Índia para a China.
Quando o monge partiu em sua caminhada, encontrou um rio que estava muito cheio e turbulento. Nesse momento apareceu um peixe enorme que se ofereceu para levá-lo até a outra margem.
Durante o trajeto o peixe contou ao monge que, na vida anterior, era um ser humano, mas por ter cometido uma não-virtude, renasceu como peixe.
O peixe, arrependido, disse ao monge que, quando encontrasse o Buda, pedisse a ele que rezasse, a fim de o liberar desse carma de renascer como peixe.
Assim o monge atravessou o rio e passou 17 anos na busca dos textos.
Ao voltar, novamente deparou-se com o rio e chamou o peixe para fazer a travessia.
Durante o retorno, o peixe lhe perguntou sobre as preces do Buda. O monge havia esquecido completamente do peixe.
O peixe, com muita raiva, derrubou o monge e todas as escrituras na água. O monge salvou-se, mas perdeu todos as escrituras.
Ao retornar ao monastério o monge estava muito irado com o peixe. Como não queria machucar o peixe, para descontar sua raiva, fez uma escultura do peixe para poder bater nela.
Quando ele terminou, bateu tão forte na imagem que saiu da boca do peixe uma bolinha, e nela estava gravada uma das sílabas dos ensinamentos do Buda.
Assim o monge continuou batendo, até completar todas as escrituras.
É dessa história que vem a tradição dos tambores de peixe, e as bolinhas são as sementes de mucunã.
Swastika
A palavra swastika vem do Sanskrito: स्वस्तिक. A Suástika, significa “aquilo que leva ao Bem-estar”.
No Hinduismo, este símbolo girando para a direita (卐) é chamado swastika, simbolizando Surya (‘Sol’), prosperidade e boa-sorte, enquanto o que gira para a esquerda (卍) é chamado sauvastika, simbolizando a noite ou tântricos de Kali.
A palavra suástica é usada no subcontinente indiano desde 500 aC. A palavra swasti ocorre com frequência nos Vedas, bem como na literatura clássica, significando ‘saúde, sorte, sucesso, prosperidade’, e era comumente usada como uma saudação. O ka final é um sufixo comum que indica algo afortunado, sortudo ou auspicioso e denota auspiciosidade ou bem-estar.
Fonte: wikipedia.
A suástica (sânsc. Svastika ; Tib. གཡུང་ དྲུང་, yungdrung , Wyl. G.yung drung ) é um dos símbolos mais antigos e universais e é encontrada em quase todas as culturas conhecidas do mundo. Na China antiga, por exemplo, a suástica era um símbolo taoísta de eternidade e, na Índia, é considerada originalmente um símbolo solar, derivado do movimento do sol através dos quatro quartos e estações.
No Budismo Vajrayana, a suástica simboliza o elemento terra e sua estabilidade indestrutível. Nesse aspecto, está intimamente relacionada ao símbolo do duplo vajra.
Fonte: Robert Beer, The Handbook of Tibetan Buddhist Symbols