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Zen
Zen é o nome tradicionalmente atribuído ao manto do praticante budista.
Ngakpa (Tibetan: སྔགས་པ་, Wylie: sngags pa) Zentha (Tib.: གཟན་ཁྲ་, Wylie: gzan khra) – é o manto usado pelos praticantes do mantrayana secreto, os praticante leigos ou ordenados. Ele pode ser todo branco ou uma composição de vermelho escuro e branco com detalhes azul escuro ou preto.
O manto completamente vermelho deve ser usado apenas pelos praticantes ordenados lamas ou monges.
Existe ainda o manto namjar ou ghogu (amarelo) que deve ser somente usado pelos que tem ordenação monástica.
Gyalwa Chokyang
Gyalwa Chokyang (Tib. རྒྱལ་བ་མཆོག་དབྱངས་, Wyl. rgyal ba mchog dbyangs) — um dos vinte e cinco discípulos de Guru Rinpoche e ordenado como um monge por Shantarakshita. Durante a iniciação de Kagyé dada por Guru Rinpoche nas cavernas de Samye Chimpu, sua flor caiu no mandala de Hayagriva. Como resultado de sua prática, ele conseguiu transformar-se na deidade, e ele ouviu relincho do cavalo na coroa de sua cabeça.
Calendário
De acordo a tradição do Tibete, o primeiro ano do calendário tibetano corresponde ao ano 127 a.C. do nosso calendário ocidental gregoriano. Na realidade, esse ano inicial de contagem calendárica corresponde à ascensão ao trono do primeiro rei tibetano Nyatri Tsenpo.
A cada ano se atribui um nome que lhe é próprio. Na realidade, o nome de cada ano de um ciclo de 60 anos é composto de dois elementos: um dos animais do zodíaco e um dos cinco elementos.
- Coelho, Dragão, Serpente, Cavalo, Carneiro, Macaco, Galo ou Pássaro, Cão, Porco, Rato, Boi e Tigre
Esses animais – considerados como aqueles que visitaram Buda antes do seu paranivarna - Madeira, Fogo, Terra, Metal ou Ferro e Água
Um animal é utilizado para cada ano e um elemento para cada dois anos sucessivos.
O ano lunar compreende 12 meses e 30 dias cada um. Como o ano lunar só compreende 354 dias, um mês suplementar é adicionado no fim de cada três anos. Como determinados dias são suprimidos do calendário tibetano, com base em indicações astrológicas, esta é a razão que explica por que numerosos tibetanos não conhecem a sua data de nascimento calculada segundo o nosso calendário ocidental gregoriano.
Segundo a astrologia tibetana, alguns dias lunares são duplicados enquanto outros suprimidos.
O dia do ano lovo, ou Losar é definido pela segunda lua nova antes do solstício de inverno.
O ano novo é o momento que as pessoas se livram simbolicamente de tudo que é negativo durante os 12 últimos meses e quando se preparam para a alegria da entrada do ano novo cheio de positividade. A cerimônia de losar do ano novo é sobretudo uma festa familiar que dura vários dias. As famílias tibetanas se reúnem, limpam-se as casas a fim de eliminar tudo que é considerado como impuro, purificam simbolicamente os corpos com bolas de tsampa, onde descarregam os elementos negativos de cada um, eles serão depositados fora da casa e queimados em companhia de uma torma, igualmente de tsampa, representando o mal.
Na manhã do ano novo, cada um veste roupas novas e é o momento de apresentar os votos de felicidade aos seus amigos.
Os altares de cada lar são igualmente ornados de oferendas de toda sorte: chá, sal, cabeças de carneiro esculpidas na manteiga, etc.
O dia se passa em família, entre orações, jogos e refeições festivas.
No dia seguinte, é a ocasião de sair para visitar os próximos e trocar os votos. É o terceiro dia a ocasião de colocar no teto de cada casa e nos lugares de culto as novas bandeiras de orações enquanto que as antigas são queimadas.
OM AH HUNG
De acordo com o texto de Karma Lingpa, que fala do significado da Prece de Sete Linhas, em http://www.lotsawahouse.org/tibetan-masters/karma-lingpa/:
OṂ ĀḤ HŪṂ is the supreme essence of enlightened body, speech and mind.
OṂ is the complete Sambhogakāya of the Five Buddha Families.
ĀḤ is the complete unchanging Dharmakāya.
HŪṂ is the complete Nirmāṇakāya—Guru Rinpoche.
OṂ ĀḤ HŪṂ is the heart of the three classes of tantra.
OṂ ĀḤ HŪṂ purifies obscurations of the three mental poisons.
OṂ ĀḤ HŪṂ grants the attainment of the three kāyas.
OṂ ĀḤ HŪṂ subdues gods, spirits, and human beings.
By OṂ ĀḤ HŪṂ, the six transcendent perfections are accomplished.
OṂ ĀḤ HŪṂ averts the dagger sorcery of Buddhists and Bönpos.
OṂ ĀḤ HŪṂ crushes the forces of the five poisons.
By OṂ ĀḤ HŪṂ, the accomplishments of enlightened body, speech and mind are attained.
OṂ ĀḤ HŪṂ transfers one to the primordial pure realm.
By OṂ ĀḤ HŪṂ, the level of the Three-Kāyas Awareness Holder is attained.