Documentos
Fio de 5 Cores
Fio Tramado Tibetano de 5 cores
O fio trançado de 5 cores da cultura tibetana é geralmente feito com as cinco cores:
amarelo, verde, vermelho, azul e branco. Às vezes o azul é substituído por preto.
Essas cores representam os cinco elementos e as cinco sabedorias.
- Preto, ou azul, simboliza o céu e o espaço;
- Branco: ar e vento;
- Vermelho: o fogo;
- Verde: água;
- Amarelo: simboliza a terra.
De acordo com a medicina tibetana tradicional, saúde e harmonia são produzidas através do equilíbrio desses cinco elementos. Por isto este fio é tradicionalmente usado para pingentes e para tecer amuletos de proteção (sungma).
Prostrações
Prostrações
A prostração é um gesto de reverência profunda. Reverenciar o Buda gera muito mérito, e em particular a prática/voto de refúgio é a maneira pela qual nos tornamos receptivos aos ensinamentos e ao treinamento budista.
Reverenciamos o Buda em corpo, fala e mente. Isto é, ao mesmo tempo em que pensamos nas qualidades e na realização do Buda e nos admiramos e enchemos de emoção, expressamos isto através de orações e de ações corporais, preferencialmente simultaneamente, mas também como der, sempre que lembrarmos.
A prostração purifica os venenos mentais, em particularmente o orgulho. Também é um bom exercício vitalizante, e meditadores precisam de exercício físico por passarem tanto tempo sentados. Além disso, como já disse, o mérito gerado é muito grande, e precisamos de mérito para nosso benefício em termos mundanos (temporário: saúde, sobrevivência, bem-estar) e no sentido do darma também (para sermos capazes de encontrar e aproveitar o darma que encontramos e consumá-lo).
Para executar as prostrações, nos botamos de pé, colocamos as mãos no mudra da oração (palmas juntas, levemente curvadas — só a base da palma e as pontas dos dedos se encontram — e dedões relaxados, com as pontas levemente dentro da curvatura formada) na altura do coração (ao centro do peito, não na frente do coração…)
Buda Sakyamuni, Senhor do Refúgio desta era degenerada…
Simultaneamente visualizamos à frente, elevado a uma altura um pouco acima do horizonte, o Buda Sakyamuni, com os arhats de um lado, bodisatvas do outro, os mestres da linhagem, assim por diante, formando um campo de refúgio. Se for muito complicado, podemos apenas visualizar o Buda, ou apenas imaginar sua presença, como se ele estivesse mesmo ali em pessoa. Pode haver uma imagem ou um altar para nos lembrar da forma do Buda. Mas é importante não se prostrar apenas à forma do Buda, é preciso lembrar que essa forma é vazia. Uma prostração perante apenas a forma (visualizada ou física) acumula mérito, mas não é o mais correto.
No vajrayana geralmente o campo de refúgio é descrito em detalhes exaustivos, e varia de linhagem para linhagem. O essencial é reconhecer nosso lama raiz como indissociável de todas as fontes de refúgio. As instruções específicas para a prática de sua linhagem devem ser obtidas com o seu professor.
Para incrementar o mérito, podemos visualizar também todos os seres prostrando-se conosco. Se for difícil visualizar uma multidão, começamos pelos nossos pais, amigos, inimigos, quem vier à mente.
Começamos então a recitar a prece particular de nossa linhagem, ou apenas ficamos em silêncio. Um voto de refúgio comum na tradição tibetana é
No Budha, no Darma e na excelente assembleia da Sanga,
até que alcance a iluminação, neles eu tomo refúgio.
Através da minha prática das seis perfeições,
possam todos os seres sencientes alcançar o estado de buda.
Pode se usar também o voto de refúgio cantado em páli, no caso em que cada prostração é feita após uma linha recitada.
No caso de quatro versos, como acima, pode-se recitar dois durante a descida e dois durante a subida.
Enquanto recitamos, portanto, ou ao final da recitação, ou em silêncio, colocamos as mãos ainda no gesto de oração no topo da cabeça, na frente da garganta e ao peito novamente. Então descemos ao chão e ficamos deitados de bruços, com as mãos esticadas à frente. Ainda no chão, colocamos as mãos no mudra do oração na altura da nuca.
Nos levantamos e colocamos as mãos na altura do coração novamente.
Se não houver espaço para esticar-se completamente à frente, na forma curta apenas tocamos a testa ao chão.
Repetimos o movimento em geral no mínimo três vezes.
A prostração deve ser executada sempre que possível, mas em geral ao acordar, antes da prática diária. Toda vez que estamos diante de um monumento sagrado, ou entramos numa sala de prática. Toda vez que um mestre se senta para dar ensinamentos, e assim por diante.
Em geral não nos prostramos como forma de despedida, ou seja, ao final. Mas isso é apenas superstição. Podemos nos prostrar quando quisermos, desde que não incomode ninguém.
Algumas vezes em ensinamentos menos formais e com muitos iniciantes, particularmente num auditório que não seja especialmente consagrado ao darma, pode ser inadequado ou pelo menos estranho prostrar-se. Nesse caso se a motivação for não criar ideias negativas na cabeça das pessoas, não há problema em não nos prostrarmos. Em outros casos sempre é claro podemos não prostrar, particularmente quando de fato ainda não nos sentimos inclinados a tomar refúgio. Porém, para aqueles que tomaram refúgio, é uma prática excelente. Diz-se que se alguém assiste alguém se prostrando, isso já gera um mérito incomensurável para esta pessoa que está apenas vendo o gesto, que dirá de quem o realiza. Sem falar que purificar os venenos da mente é essencial, e a prostração é um bom método.
Sustentar a visualização e a mente de refúgio durante um número grande de prostrações é também uma prática de concentração. Reconhecer a vacuidade nas formas dos objetos de refúgio e daquele que se refugia é uma prática de “insight”. Assim, a prostração em si é uma prática completa. E mesmo que uma pessoa tenha como prática apenas a prostração ela pode alcançar o resultado último.
Após as prostrações, sentamos para praticar ou ouvir ensinamentos, e em alguns casos há instruções sobre dissolver o campo de mérito em nós mesmos, reconhecendo a inseparatividade entre o temporal que se prostra e o atemporal reverenciado.
Sua Santidade o Dalai Lama, com setenta anos de idade, ainda faz 300 prostrações por dia.
Com relação ao famoso compromisso de fazer-se 100.000 prostrações, fazendo-se 300 por dia, é possível completar 100 mil num ano. Então não são tantas assim. Com 100 por dia, 3 anos. E algumas pessoas ainda pagam academia! Conheço uma pessoa que completou 100.000 em dois meses. O importante é sempre fazer um pouco, mesmo 27 ou 7 por dia, ao longo de 10 ou 40 anos, acumulam 100.000. Realmente esperamos nos iluminar em 10 ou 40 anos, para que não precisemos mais praticar esse compromisso mínimo, que leva menos de 5 minutos por dia? As pessoas fazem mais rápido do que isso porque entendem a impermanência e sabem que podem morrer antes da próxima inspiração! 65 anos de prática do Dalai Lama com certeza já conta com milhões de prostrações (e, pasmem, nesta que é a 14ª vida que ele recebe o nome de “Dalai Lama”!)
De fato, o número de 100.000 é arbitrário, e é o MÍNIMO, na tradição tibetana, para considerar-se que a pessoa realmente sustentou algum compromisso com o darma. Esse é um número em particular ligado a tradição tibetana, e certos mestres requisitam essa prova mínima de comprometimento para concederem certos ensinamentos porque crêem que isso em alguns casos cria a receptividade e o mérito necessário para podermos entendê-los. Em geral não são apenas 100.000 prostrações, as prostrações são uma das acumulações numa prática que envolve outras etapas (4 ou 5 práticas diferentes devem ser acumuladas, algumas bem mais de 100.000 vezes). Pelo menos 80 brasileiros já completaram estas acumulações, no Brasil, e provavelmente são muito mais. Conheço pessoas que realmente trabalham e tem filhos e vão ao cinema que completaram estas acumulação em menos de um ano.
Por outro lado, algumas pessoas terminam estas acumulações e acham que então podem descansar. Não é o caso. O carma das pessoas é muito vasto e variado. Algumas pessoas podem alcançar grandes resultados com pouquissima prática, mas ainda assim provavelmente ainda faltará algo, então não é motivo para parar enquanto não somos completamente iluminados. Por outro lado, outras pessoas fazem muita prática e obtém pouco resultado, nesse caso mais ainda elas devem praticar, se elas realmente entendem que o samsara é sofrimento, e que o Buda ensinou métodos efetivos.
Caso a pessoa tenha impedimentos físicos reais de fazer prostrações, ela pode pedir a seu professor por alguma prática substituta. Algumas tradições budistas não enfatizam tanto as prostrações como o budismo tibetano, mas em todas elas as prostrações existem e podem ser feitas, sem dúvida com benefícios.
Lápis Lázuli
Lapis lazuli (Tib. མུ་མེན་, mumen, Wyl. mu men) — pedra preciosa usada na medicina tibetana e nas práticas Vajrayana. Alguns dicionários identificam o mumen com a safira, mas isso é duvidoso.
De acordo com o Grande Dicionário tibetano e a medicina tibetana, o gosto é adstringente, o efeito pós-digestivo é refrescante e tem a capacidade de beneficiar pacientes de envenenamento, lepra, doenças relacionadas ao fluido linfático (chu ser) e distúrbios da pele.
Referência: http://www.rigpawiki.org/index.php?title=Lapis_lazuli
Cinco Famílias Búdicas
Cinco Famílias Búdicas (Skt. pañcakula; Tib. རིགས་ལྔ་, rik nga’, Wyl. rigs lnga) —
- Família buddha (Skt. tathāgatakula)
- Família vajra (Skt. vajrakula)
- Família ratna (Skt. ratnakula)
- Família padma ou família lótus (Skt. padmakula)
- Família karma (Skt. karmakula)
Diagrama das Cinco Famílias de Buda [1] | |||||
família | Buda | vajra | ratna | padma | carma |
direção | Centro | leste | sul | oeste | norte |
cor | azul | branco | amarelo | vermelho | verde |
símbolo da família | roda do dharma | vajra | ratna | lótus | dorje duplo |
Buda masculino [2] | Vairochana [3] | Vajrasattva – Akshobhya [4] | Ratnasambhava | Amitabha | Amoghasiddhi |
sabedoria [5] | sabedoria de dharmadhatu | sabedoria semelhante a um espelho | sabedoria da igualdade | sabedoria do discernimento | Sabedoria de todos os êxitos |
veneno [6] | ilusão ou ignorância | raiva | orgulho | desejo | ciúmes |
skhanda [7] | Formato | consciência | sentindo-me | percepção | formações |
Buda feminino [8] | Dhatvishvari | Buddhalochana ou Mamaki | Mamaki ou Lochana | Pandaravasini | Samayatara |
elemento [9] | espaço | agua | terra | fogo | ar |
Referência:
http://www.rigpawiki.org/index.php?title=Five_buddha_families
Notes
- Version based on the Nyingma, inner tantras
- each family is associated with one of the buddhas of the five families
- in the Sarma tantras, Akshobhya is often at the centre of the mandala, instead of Vairochana
- in the Sarma tantras, Vairochana is often in the eastern direction, instead of Akshobhya
- each buddha is associated to one of the five wisdoms
- each wisdom is a transmutation of one of the five poisons
- Jump up↑ each buddha is associated to one of the five skandhas
- in union with each of the five buddhas
- each female buddha represents the purity of one of the five elements
Kaya
Os budas são falados em termos de kayas e sabedoria.
Três Kayas:
- dharmakaya
- sambhogakaya
- nirmanakaya
Os três “corpos” de um Buda . Eles se relacionam não apenas com a verdade em nós, como três aspectos da verdadeira natureza da mente , mas a verdade em tudo. Tudo o que percebemos ao nosso redor é nirmanakaya; sua natureza, luz ou energia é sambhogakaya; e sua verdade inerente, o dharmakaya.
Kaya (Skt Kaya; Tib སྐུ་ , ku , Wyl SKU) – a palavra kaya sânscrito significa literalmente ‘corpo’, mas também pode significar dimensão, campo ou base. Este termo designa as diferentes manifestações ou dimensões de um Buda.
A palavra tibetana ku é o termo honorífico usado para se referir ao “corpo” de um ser iluminado, enquanto que lü designa um corpo de “pessoa comum”.
Subdivisões:
- dois kayas
- Três kayas (que são uma subdivisão adicional dos dois kayas)
- quatro kayas
- cinco kayas
Referencia: http://www.rigpawiki.org/index.php?title=Buddha
3 Comidas Brancas
Três Comidas Brancas (Tib. དཀར་གསུམ་, kar sum; Wyl. dkar gsum)
Iogurte
Leite
Manteiga
Traduções alternativas
- Três produtos lácteos, (Geshe Thupten Jinpa)
SUNGBRUM – Karmapa 3rd
|
|||||||||||
SUNGBRUM – Karmapa 15th
|
||
|
||||
|
||||
rgyal dbang mkha’ khyab rdo rje’i bka’ ‘bum/
glegs bam ka pa/ |
||||
|
|
||||
|
||||
Many Thanks to Palpung Sherabling for sharing the master copy with us.
|
||||
|
||||
rgyal dbang mkha’ khyab rdo rje’i bka’ ‘bum/
glegs bam kha pa/ |
||||
|
||||
|
||||
|
||||
Many Thanks to Palpung Sherabling for sharing the master copy with us.
|
||||
|
||||
rgyal dbang mkha’ khyab rdo rje’i bka’ ‘bum/
glegs bam ga pa/ |
||||
|
||||
|
||||
|
||||
Many Thanks to Palpung Sherabling for sharing the master copy with us.
|
||||
June 12, 2014
|
||||
|
||||
rgyal dbang mkha’ khyab rdo rje’i bka’ ‘bum/
glegs bam nga pa/ |
||||
|
||||
Complete coming soon
|
||||
|
||||
|
||||
Many Thanks to Palpung Sherabling for sharing the master copy with us.
|
||||
|
||||
rgyal dbang mkha’ khyab rdo rje’i bka’ ‘bum/
glegs bam ca pa/ |
||||
|
|
|||||||||||||||||||||
|
|||||||||||||||||||||
Many Thanks to Palpung Sherabling for sharing the master copy with us.
|
|||||||||||||||||||||
|
|||||||||||||||||||||
rgyal dbang mkha’ khyab rdo rje’i bka’ ‘bum/
glegs bam cha pa/ |
|||||||||||||||||||||
|
|
||||
November 24, 2013
|
||||
|
||||
Many Thanks to Palpung Sherabling for sharing the master copy with us.
|
||||
|
||||
rgyal dbang mkha’ khyab rdo rje’i bka’ ‘bum/
glegs bam nya pa/ |
||||
|
||||
|
||||
March 14, 2014
|
||||
|
||||
Many Thanks to Palpung Sherabling for sharing the master copy with us.
|
||||
|
||||
rgyal dbang mkha’ khyab rdo rje’i bka’ ‘bum/
glegs bam ta pa/ |
||||
|
||||
|
||||
|
||||
Many Thanks to Palpung Sherabling for sharing the master copy with us.
|
||||
|
||||
rgyal dbang mkha’ khyab rdo rje’i bka’ ‘bum/
glegs bam Aa pa/ |
||||
|
||||
SUNGBRUM – Karmapa 14th
If someone have master copy, please share with us.
|
||||
|
||||
|