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Shakya Senge
Guru Shakya Senge (Tib. གུ་རུ་ཤཱཀྱ་སེང་གེ་, Wyl. gu ru shAkya seng ge; Eng. ‘Leão dos Shakyas’) — uma das Oito Manifestações de Guru Rinpoche. Nesta forma, ele é descruto como um Buddha, com hábitos monásticos, segurando uma tigela de mendicância na mão esqueda, e na mão direita, um vajra.
Do livro “A Great Treasure of Blessings”, pages 27–28:
At ‘the Vajra Seat’ in Bodhgaya, Guru Rinpoche displayed miracles, acknowledging he was a self-manifested buddha. Although he was a fully enlightened buddha, he appeared as a nirmanakaya manifestation to tame and teach beings in this age, and so for their benefit he acted as if receiving teachings, accomplishing the practice and passing through the various stages of spiritual realization, one by one. Some accounts tell how in Vajrasana, he was ordained by the Buddha’s closest disciple, Ananda. Others say he took ordination from Prabhahasti in Zahor and was given the name Shakya Sengé, ‘Lion of the Shakyas’.
Tsokye Dorje
Guru Tsokye Dorje (Skt. Saroruhavajra; Tib. གུ་རུ་མཚོ་སྐྱེས་རྡོ་རྗེ་; Wyl. gu ru mtsho skyes rdo rje; ‘O Vajra nacido do Lótus’, Pema Jungne) — uma das Oito Manifestações de Guru Rinpoche.
Uma das características desta forma pacífica de Guru Rinpoche é sua visualização segurando um vajra em seu coração.
Do livro “A Great Treasure of Blessings”, pages 25–26:
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In the north-western part of the land of Oddiyana, on an island in the lake of Dhanakosha, the blessings of all the buddhas took shape in the form of a multi-coloured lotus flower. Moved with compassion at the suffering of sentient beings, the Buddha Amitabha sent out from his heart a golden vajra, marked with the syllable SRIH, which descended into the lotus blossom. It transformed into an exquisitely beautiful eight-year old child.
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As Guru Rinpoche was born within the lotus flower upon the waters of the lake, the dakinis called out to him from their hearts, and their call spontaneously became the Vajra Guru mantra. So this mantra is his heart mantra, his life core, his heart essence, and to recite it is to invoke his very being. He is known as Tsokye Dorje, ‘Lake-born Vajra’.
8 Emanações de Guru Rinpoche
Guru Rinpoche é um ser altamente realizado que manifestou-se, durante sua vida, em muitas formas milagrosas para beneficiar os seres e o mundo em suas diversas formas e capacidades de compreenção.
Também, no livro Pema Kathang, um tesoude de Orgyen Lingpa, cada uma das emanações correspondem a uma das oito direções.
Isto é celebrado, em especial, no Tibete, Sikkim e Butão com a direções a dança de Guru Tshengye (Tib. གུ་རུ་མཚན་བརྒྱད་, guru tsen gyé), onde yogues mascarados reverenciam cada emanação:
1. Guru Tshokye Dorji (nascimento) (Tib. གུ་རུ་མཚོ་སྐྱེས་རྡོ་རྗེ་, Wyl. gu ru mtsho skyes rdo rje): “O Vajra que nasceu do lago”, quando Guru Rinpoche milagrosamente nasceu do lago Dhanakosha e tornou-se filho do rei Indra Bodhi, esse era o nome pelo qual Guru Rinpoche era conhecido.
2. Guru Shakya Singye (ordination) (Tib. གུ་རུ་ཤཱཀྱ་སེང་གེ་, Wyl. gu ru shAkya seng ge): quando Guru Rinpoche deixou o Prazeres do palácio para buscar o caminho do Dharma na caverna de Maratika, ele era conhecido por esse nome.
3. Guru Loden Chogsed (mestre dos ensinamentos) (Tib. གུ་རུ་བློ་ལྡན་མཆོག་སྲེད་, Wyl. gu ru blo ldan mchog sred): quando Guru Rinpoche obteve o domínio de todas as instruções dos Sutras e Tantras nos lugares sagrados da Índia, ele era conhecido por isso nome.
4. Guru Padmasambhava (estabelecendo o budhismo no Tibet) (Tib. གུ་རུ་པདྨ་འབྱུང་གནས་, Guru Pema Jungné, Wyl. gu ru pad+ma ‘byung gnas): quando Guru Rinpoche tomou para sí a consorte Lhacham Mandarava, seu pai, o rei de Zahor se ofendeu e incendiou-o. No entanto, o fogo milagrosamente transformou-se em um lago de Lotus. Devido a esta façanha, Guru Rinpoche era conhecido Por este nome.
5. Guru Pema Gyalpo (reinado) (Tib. གུ་རུ་པདྨ་རྒྱལ་པོ་, gu ru padma rgyal po): quando Guru Rinpoche retornou oara o domínio de Ogyen, os ministros do mal tentaram
matá-lo juntament com seus pais. No entanto, eles foram errotados e posteriormente convertidos ao budismo. Guru Rinpoche era conhecido por esse nome como uma marca de sua realização por esse feito.
6. Guru Nima Oezer (subjugando espíritos demoníacos) ( Tib. གུ་རུ་ཉི་མ་འོད་ཟེར་, Wyl. gu ru nyi ma ‘od zer): quando Guru Rinpoche perambulou através dos oito grandes campos de cremação, incluindo o lendário Sewa Tshal, dando ensinamentos a Dakinis e domesticando as forças do mal, ele era conhecido por esse nome.
7. Guru Singye Dradrog (subjugando obstáculos ao dharma), Tib. གུ་རུ་སེང་གེ་སྒྲ་སྒྲོག་, Wyl. gu ru seng ge sgra sgrog: quando Guru Rinpoche prevaleceu sobre forças opostas ao Dharma no “Centro do mundo”, Bodh Gaya, realizando Feitos milagrosos, ele era conhecido por esse nome.
8. Guru Dorje Drolo (encondendo therma, (atando espíritos sob juramento), Tib. གུ་རུ་རྡོ་རྗེ་གྲོ་ལོད་, Wyl. gu ru rdo rje gro lod): quando Guru Rinpoche voou nas costas de uma tigresa de Singye Dzong, em Kurtoe, para Tagtshang, em Paro, escondendo objetos sagrados e prevalecendo sobre as forças do mal, ele era conhecido por esse nome.
Oito Direções
No livro Pema Kathang, um tesouro revelado por Orgyen Lingpa cap 19, as 8 manifestações de Guru Rinpoche correspondem as 8 direções:
- Guru Shakya Senge (east)
- Guru Pema Gyalpo (south)
- Guru Padmasambhava (west)
- Guru Dorje Drolo (north)
- Guru Nyima Ozer (southeast)
- Guru Padmakara (southwest)
- Guru Senge Dradrok (northwest)
- Guru Loden Chokse (northeast)
Ver Monte Meru.
Lama Dance
Dança da Máscaras, ou Lama Dance (dança dos Lamas), são normalmente realizadas nos rituais tibetanos chamados Druptchen, como parte dos rituais ou comemoração de datas sagradas.
Essas danças não são apenas atuações teatrais desempenhos da mais alta ordem, mas elas também têm significativas conotações espirituais e culturais.
Para os espectadores leigos cujas percepções são obscurecidas por ilusões, observando os bailarinos de máscaras realizarem seus papéis como manifestações simbólicas de seres superiores e deidades, estas danças permite que eles apreciem os valores dos seres sublimes a e encoraja-os a reverencias estas deidades.
É por isso que as danças de máscara são parte integrante da identidade cultural tibetana. Essas danças são a dramatização dos ensinamentos dos mestres espirituais iluminados em benefício de seres senscientes dos três reinos.
É dito que esas danças tem o poder para libertar seres que estão apenas observando-as.
Portanto, das seis formas de liberação, as danças das máscaras são consideradas como “a que libera pelo olhar”.
A dança de máscara foi introduzida pela primeira vez por Padmasambhava, Guru Rinpoche, no século VIII, quando ele veio para Bumthang, a convite de Sendha Gyalpo, o Rei de Chagkhar, para subjugar Shelging Karpo,a divindade local.
Guru Rinpoche subjugou Shelged Karpo usado danças milagrosas realizadas por suas manifestações.
No meio do século 15, o revelador do tesouros, Pema Lingpa apresentou um novo conjunto de d anças sagrada, o Peling Ging-Sum (as três danças do ging, ou emanações de Guru Rinpoche, na tradição de Pema Lingpa) compreendendo Jug Ging (dança segurando uma vara de madeira), Dri Ging (dança segurando a espada) e Nga Ging (dança segurando o tambor).
No século 17, Zhabdrung Ngawang Namgyal introduziu danças de máscara com características da linhagem Drukpa, como a dança de Mahakala que é realizado durante os festivais anuais dedicados à divindade.
Gestos físicos: como forma de arte, a dança pode parecer semelhante a qualquer outra arte de um espectáculo, mas a as máscaras de monges tibetanos não só proporcionam alegria e felicidade, mas também permitem que os espectadores adquiram mérito espiritual e liberação dos problemas mundanos. Os mudras e os gestos são simbólicos das nove habilidades de dança, oito manifestações divinas de paz e deidades iradas, que relembram as pessoas de seus deveres e obrigações morais e espirituais.
De acordo com a tradição tibetana, familiarizar-se com as faces das máscaras é benéfico para reconhecer o estado do bardo.
Visualização: um dançarino de máscara deve visualizar que seu corpo é o uma deidade enquanto executa a dança.
Ele deve visualizar sua fala como o som de mantras que o tornam poderoso, o suficiente para dissipar obstáculos no caminho da iluminação.
Ele vusualizar sua mente como o repositório dos três tipos de meditação (incorporando a concentração correta, atenção correta e visão correta) e os quatro estados sublimes (bondade amorosa, compaixão, alegria simpática e equanimidade).
Significado: no nível mundano, a esta dança entrete as pessoas e, ao mesmo tempo, reafirmar a devoção e compromisso dos seres humanos para seguir suas vidas moralmente, saudáveis e honestas.
No nível último, elas servem como meios para a liberação do mundo de todos os sofrimentos e a obtenção da iluminação.
Quatro Dignidades
Tag Seng Chung Druk, As Quatro Dignidades – Estes quatro animais poderosos e auspiciosos: o Garuda, o Dragão do Céu, o Leão de Neve e o Tigre são vistos nos cantos de muitas bandeiras de oração tibetanas – muitas vezes acompanhando o Cavalo do Vento. Eles representam as qualidades e as atitudes desenvolvidas necessariamente no caminho espiritual para o iluminação. São qualidades como consciência, visão vasta, confiança, alegria, humildade e poder.
- O Tigre significa confiança, dignidade, disciplina e modéstia. O animal está relaxado, mas pode ficar furioso quando a situação exige. O animal representa o vigor. Guru Rinpoche trouxe o budismo para o Butão há centenas de anos, andando na traseira de uma tigresa voadora. Assim, este animal poderoso permanece um símbolo de grande reverência.
- O Leão de Neve (Sengge) representa vitalidade, dignidade e pureza. Seu corpo e mente representam a vibrante energia de Deus e uma sensação natural de prazer.
- Garuda representa o destemor e o poder. Acredita-se que o pássaro mítico seja o rei dos pássaros. Acredita-se que sua imagem evite a doença e muitos dos feitiços malignos lançados pelos Nagas ou pelas divindades locais.
- O dragão simboliza elegância, generosidade, calma e conquistas. O rugir do Dragão no céu, acredita-se que abra nossos olhos e desperte nossa mente para todos os delírios do mundo. O Dragão é indestrutível e enérgico, e mantém em suas mãos gemas preciosas, cintamani, que representam riqueza, prosperidade e perfeição.
4 Animais
Tag Seng Chung Druk, As Quatro Dignidades – Estes quatro animais poderosos e auspiciosos: o Garuda, o Dragão do Céu, o Leão de Neve e o Tigre são vistos nos cantos de muitas bandeiras de oração tibetanas – muitas vezes acompanhando o Cavalo do Vento. Eles representam as qualidades e as atitudes desenvolvidas necessariamente no caminho espiritual para o iluminação. São qualidades como consciência, visão vasta, confiança, alegria, humildade e poder.
- O Tigre significa confiança, dignidade, disciplina e modéstia. O animal está relaxado, mas pode ficar furioso quando a situação exige. O animal representa o vigor. Guru Rinpoche trouxe o budismo para o Butão há centenas de anos, andando na traseira de uma tigresa voadora. Assim, este animal poderoso permanece um símbolo de grande reverência.
- O Leão de Neve (Sengge) representa vitalidade, dignidade e pureza. Seu corpo e mente representam a vibrante energia de Deus e uma sensação natural de prazer.
- Garuda representa o destemor e o poder. Acredita-se que o pássaro mítico seja o rei dos pássaros. Acredita-se que sua imagem evite a doença e muitos dos feitiços malignos lançados pelos Nagas ou pelas divindades locais.
- O dragão simboliza elegância, generosidade, calma e conquistas. O rugir do Dragão no céu, acredita-se que abra nossos olhos e desperte nossa mente para todos os delírios do mundo. O Dragão é indestrutível e enérgico, e mantém em suas mãos gemas preciosas, cintamani, que representam riqueza, prosperidade e perfeição.
6 Símbolos de Longevidade
A imagem da thangka, chamada Tsering Namdruk (ཚེ་རིང་རྣམ་དྲུག), descreve seis símbolos que representam longevidade:
O sábio representa o yogue contemplativo que manifesta as qualidades de Amitayus, o Buda da longevidade:
- O sábio mantém um rosário de cristal que simboliza continuidade e pureza.
- A árvore da longevidade sob a qual o sábio se senta é a árvore divina dotada de muitas qualidades medicinais.
- A rocha inalterável em forma de concha possui propriedades geomânticas benéficas e representa uma rocha de longevidade.
- A água que sai da rocha é dita pura néctar da imortalidade, que está contida no vaso detido por Amitayus. É a água para longevidade.
- O par de aves, gruas, ao lado do sábio santo simbolizam a felicidade e a fidelidade. E acredita-se que as gruas tenham uma vida mais longa que as outras aves. A grua é o pássaro da longevidade.
- Dizem que os veados são as únicas criaturas capazes de localizar a planta da imortalidade. O cervo, portanto, simboliza o animal da longevidade.
Juntos, esses seis símbolos de longevidade incorporam a harmonia natural do recluso, que, sem problemas pelos cuidados do mundo, vive uma longa vida de contentamento, paz e riqueza natural.
4 Amigos
A pintura dos Quatro amigos Harmoniosos, popularmente conhecida como Thuenpa Puen Zhi, pode ser vistas em quase todos os lugares do Butão, Nepal e Tibet. A pintura retrata um elefante, um macaco, um coelho e um pássaro ao lado de uma árvore, que os quatro amigos, ou irmãos, dizem ter cuidado. A imagem dos Quatro Amigos é pintada nas paredes dos templos, casas, hotéis, instituições, etc. Ter a pintura do Thuenpa Puenzhi nas paredes, acredita-se que traga harmonia, paz e unidade na sociedade ou mesmo entre as pessoas, significa a interdependência, além de ser o símbolo da harmonia, amizade e cooperação. Na crença tibetana, a pintura representa o Senhor Buddha e seus discípulos próximos:
Ele edifica os valores da etiqueta de tradicionais como o respeito pelos anciãos, a cooperação e a generosidade. Pode ser interpretado como a necessidade de unidade no país, apesar de ter diferentes raças. As pessoas pintam os Quatro Amigos em casas com a crença de que não haverá separação, discórdia ou atrito dentro da família.
Os Quatro Amigos Harmoniosos
A pintura dos Quatro amigos Harmoniosos, popularmente conhecida como Thuenpa Puen Zhi, pode ser vistas em quase todos os lugares do Butão, Nepal e Tibet. A pintura retrata um elefante, um macaco, um coelho e um pássaro ao lado de uma árvore, que os quatro amigos, ou irmãos, dizem ter cuidado. A imagem dos Quatro Amigos é pintada nas paredes dos templos, casas, hotéis, instituições, etc. Ter a pintura do Thuenpa Puenzhi nas paredes, acredita-se que traga harmonia, paz e unidade na sociedade ou mesmo entre as pessoas, significa a interdependência, além de ser o símbolo da harmonia, amizade e cooperação. Na crença tibetana, a pintura representa o Senhor Buddha e seus discípulos próximos:
Ele edifica os valores da etiqueta de tradicionais como o respeito pelos anciãos, a cooperação e a generosidade. Pode ser interpretado como a necessidade de unidade no país, apesar de ter diferentes raças. As pessoas pintam os Quatro Amigos em casas com a crença de que não haverá separação, discórdia ou atrito dentro da família.